NASCE UM POETA (Comentem)

Ter-te tão perto dos olhos

Sem abraços ou beijos

Calor abaixo do umbigo

Acima dele, desejos

Agonia que se extende

Vontade que me domina

Água que enche a boca

Imagem que me fascina

Tudo pára quando vejo-a

Meus olhos fitam os teus

Por um mero instante se fecham

Ao vê-la partir sem se quer dizer adeus

Brinco de poeta, desabafo!

Sem teu colo, a redenção

Suor frio banhando o corpo

O poeta é louco! Serei então

Liberta-me ó poesia

Dessa vontade que me entristece

Se fora, a vida é vazia

Na poesia, ela acontece.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 01/11/2007
Reeditado em 01/11/2007
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