Se for sair
Me sangra em carmim
Olha pra mim e encara
Encara meu peito aberto
Num corte profundo, direto
Uma ferida que não sara
Por essa enorme fenda
Meu amor me envenena
E me paralisa o coração
Que há muito batia em vão
Pois já não era por mim
Assim, quando for sair
Ao menos bata a porta
Afinal, o que me importa
Manter o caminho livre,
Se já não sei como se vive?
paquidermeletrado.blogspot.com/