Se for sair

Me sangra em carmim

Olha pra mim e encara

Encara meu peito aberto

Num corte profundo, direto

Uma ferida que não sara

Por essa enorme fenda

Meu amor me envenena

E me paralisa o coração

Que há muito batia em vão

Pois já não era por mim

Assim, quando for sair

Ao menos bata a porta

Afinal, o que me importa

Manter o caminho livre,

Se já não sei como se vive?

paquidermeletrado.blogspot.com/

Raphaela Vaz
Enviado por Raphaela Vaz em 17/02/2021
Reeditado em 19/02/2021
Código do texto: T7186525
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