ENCONTRO
Autor: abo
Oh! Brisa brejeira
Que vem do horizonte
Fria como a lua
Leve tal qual a espuma do mar.
Que toca meus lábios
Com a sensatez do amor,
Fazendo-me sentir tua presença junto a mim.
Deixando no meu corpo
A ternura do mais puro e sublime desejo de amar.
É como se fosse uma canção de viola,
Em que todas as cordas ditassem uma melodia de amor.
E na mais simples e singela
Musica só se ouvisse um refrão:
TEU NOME! TEU NOME!
E ai sentiria o sabor e a vontade
De no aconchego das relvas
Em brancas nuvens,
Palpar teu corpo com gosto de avelã.
E num conjunto de ações frenéticas
Entre, frio, suor, calor, desejo,
Tu entrelaçando-se ao meu corpo
Na maior fantasia em que a magia
Do amor transforma dois seres amantes,
Em um só pecaminoso ato de amor.
E aquela brisa fria
Continua a soprar fazendo
Soar em meus ouvidos
Palavra jamais dita em uma noite
De ternura e sedução.
De repente vem a chuva
E desfaz todo encanto da magia,
Molhando os corpos ardentes em chamas.
Que se preparavam para uma sedenta noite de amor.