ENCONTRO

Autor: abo

Oh! Brisa brejeira

Que vem do horizonte

Fria como a lua

Leve tal qual a espuma do mar.

Que toca meus lábios

Com a sensatez do amor,

Fazendo-me sentir tua presença junto a mim.

Deixando no meu corpo

A ternura do mais puro e sublime desejo de amar.

É como se fosse uma canção de viola,

Em que todas as cordas ditassem uma melodia de amor.

E na mais simples e singela

Musica só se ouvisse um refrão:

TEU NOME! TEU NOME!

E ai sentiria o sabor e a vontade

De no aconchego das relvas

Em brancas nuvens,

Palpar teu corpo com gosto de avelã.

E num conjunto de ações frenéticas

Entre, frio, suor, calor, desejo,

Tu entrelaçando-se ao meu corpo

Na maior fantasia em que a magia

Do amor transforma dois seres amantes,

Em um só pecaminoso ato de amor.

E aquela brisa fria

Continua a soprar fazendo

Soar em meus ouvidos

Palavra jamais dita em uma noite

De ternura e sedução.

De repente vem a chuva

E desfaz todo encanto da magia,

Molhando os corpos ardentes em chamas.

Que se preparavam para uma sedenta noite de amor.

ABO
Enviado por ABO em 01/11/2007
Código do texto: T718393
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