Os desejos indomados
Exibe o corpo sem nada, desejos brutais
Enroscada pelada chega sequiosa ao colo
Não permite descanso no terreno do amor
Na fonte lhana revela o íntimo nos sonhos.
A vontade interna consumida se aperfeiçoa
Na conquista ávida atropela os pensamentos
Os olhos confessos se descobrem indomados
Se perdem na voz estranha melosa do tempo.
No amor se esgota entre pecados indomados
A quietude dos carinhos tórridos em delicias
Observa conduta implícita levada ao coração
Na farta elegância implantada com sabedoria.
O corpo adornado segue molhado em desejos
Atravessa as touradas involuntárias dos sonhos
Vê nos traços da pele o doce no odor da fina flor
Rega o tempo como fosse um pedaço do coração.