Os desejos indomados

Exibe o corpo sem nada, desejos brutais

Enroscada pelada chega sequiosa ao colo

Não permite descanso no terreno do amor

Na fonte lhana revela o íntimo nos sonhos.

A vontade interna consumida se aperfeiçoa

Na conquista ávida atropela os pensamentos

Os olhos confessos se descobrem indomados

Se perdem na voz estranha melosa do tempo.

No amor se esgota entre pecados indomados

A quietude dos carinhos tórridos em delicias

Observa conduta implícita levada ao coração

Na farta elegância implantada com sabedoria.

O corpo adornado segue molhado em desejos

Atravessa as touradas involuntárias dos sonhos

Vê nos traços da pele o doce no odor da fina flor

Rega o tempo como fosse um pedaço do coração.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 09/02/2021
Código do texto: T7180072
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