Açoite Na Noite

Açoite Na Noite

O manto negro da solidão se estende por todos aqueles amantes solitários,

Roubando cada lágrima que se perdem dos seus rostos...

Vejo tanto amor disperso nesse mundo em seres inertes

Prisioneiros da solidão por medo de dar voz a seus corações

Cantam musicas que as lembranças destroçam suas almas em dores

Até seu mosto tem saber ruim combinando com suas vidas amargas

Por nem mais lembrar o sabor do ultimo beijo amado

Ou sentir o calor da vida de outro ser adentrando o seu corpo

E o amor se perdeu dentro de se algo ali quebrou

Mesmo de olhos fechados não conseguiu se encontrar

Apenas se ver cercado pela tristeza amiga presente do passado

Bailando com a solidão culpa seus dias pela pobre fadiga

Que é insuficiente pra não entorpecer seu corpo num cansaço adormecedor

Pois sua cama o machuca por tão grande pra repousar

No seu travesseiro as lágrimas já quase o afogam

Talvez o pranto nem seja por dor de um amor

Quiçá seja de um amor que os seus olhos cobiçaram

Ou seja a soma de tudo que seu coração amou

As vezes o coração ama pra ter ora tem pra amar

Mesmo conhecendo o amor por alguém em seus olhos

Quase sempre lhe resta os açoites da solidão por amar

Numa total entrega da sua alma ate despedaçar seu coração.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 06/02/2021
Código do texto: T7177964
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.