Açoite Na Noite
Açoite Na Noite
O manto negro da solidão se estende por todos aqueles amantes solitários,
Roubando cada lágrima que se perdem dos seus rostos...
Vejo tanto amor disperso nesse mundo em seres inertes
Prisioneiros da solidão por medo de dar voz a seus corações
Cantam musicas que as lembranças destroçam suas almas em dores
Até seu mosto tem saber ruim combinando com suas vidas amargas
Por nem mais lembrar o sabor do ultimo beijo amado
Ou sentir o calor da vida de outro ser adentrando o seu corpo
E o amor se perdeu dentro de se algo ali quebrou
Mesmo de olhos fechados não conseguiu se encontrar
Apenas se ver cercado pela tristeza amiga presente do passado
Bailando com a solidão culpa seus dias pela pobre fadiga
Que é insuficiente pra não entorpecer seu corpo num cansaço adormecedor
Pois sua cama o machuca por tão grande pra repousar
No seu travesseiro as lágrimas já quase o afogam
Talvez o pranto nem seja por dor de um amor
Quiçá seja de um amor que os seus olhos cobiçaram
Ou seja a soma de tudo que seu coração amou
As vezes o coração ama pra ter ora tem pra amar
Mesmo conhecendo o amor por alguém em seus olhos
Quase sempre lhe resta os açoites da solidão por amar
Numa total entrega da sua alma ate despedaçar seu coração.
Ricardo do Lago Matos