Sou farsa, que o Amor criou
Na mente insana do mundo
Vesti a mágoa da vida
E a morte me conquistou
 
Sem estadas, sem olhar
Somente um tempo vazio
Pernicioso e arredio
Do abismo a precipitar
 
Lançando amores ao vento
Sem asas e sem destino
Tal qual homem peregrino
Sem vida, sem sentimento
 
E agora, ferida mordaz
Calcinação inerente
Fúria palpável, e emergente
E então, te deixei para trás
O Guardião
Enviado por O Guardião em 31/10/2007
Reeditado em 29/08/2008
Código do texto: T717600