Sou farsa, que o Amor criou
Na mente insana do mundo
Vesti a mágoa da vida
E a morte me conquistou
Sem estadas, sem olhar
Somente um tempo vazio
Pernicioso e arredio
Do abismo a precipitar
Lançando amores ao vento
Sem asas e sem destino
Tal qual homem peregrino
Sem vida, sem sentimento
E agora, ferida mordaz
Calcinação inerente
Fúria palpável, e emergente
E então, te deixei para trás