COLIBRI (leiam e comentem...)

Toca-me uma gota e a ti imagino

E assim, permaneço, sonhando acordado

Brisa no corpo, delírios aos poucos

Lembrança tua, peito abafado

Tudo é silêncio em plena avenida

Apenas ouço a ti e nada mais

Explode o vazio em plena vida

Amor, ferida, teu ser, a paz

Ignoro buzinas, faixas e sinais

Sem definir verde, amarelo ou vermelho

Sigo é certo, ao som da tua voz

Rever, amar, sentir, anseio

Cruzo o portão e chego onde dormes

Jovem e imóvel, junto à grama

Vejo flores brancas no teu vasinho

E sem carinho, sentí-me em minha cama

Mais uma vez senti teus beijos e abraços

Incônscio, quimeras! Quem dera... Vivi

Um beijo em meus lábios, caricias em meus braços

Êxtase! Visão dos meus olhos. Encanto! Colibri.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 31/10/2007
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