FOLHA DE CADERNO:
Folha de caderno:
“este é um velho poema, que busquei,
entre velhos papeis guardados, num velho baú
onde guardo minhas recordações”.
Uma folha de caderno
Na rua jogada, encontrei.
Em suas linhas, fases escritas.
Que não chegava, a ser um texto.
Eram apenas palavras sublinhadas.
Que li várias vezes sem entender.
Dias depois voltei a ler de novo.
Novamente, não encontrei sentido.
Um dia resolvi, trocar as palavras.
O sentido das frases eu alterei.
Os versos começaram a surgir.
O quebra-cabeça eu montei.
Ali, encontrei uma poesia escondida.
Que alguém escreveu, e postou no tempo.
Para alguém muito especial...
O poema que reescrevi dizia!
Vivo os meus dias, e minhas noites.
A vagar sem perder jamais, a esperança.
De encontrar por ai, a vagar como eu.
O amor que perdi, por ser um andarilho.
Hoje sozinho, sinto o peso da solidão.
E a tristeza de uma estrela sem brilho.
Perdido no infinito, já quase sem fé.
A buscar você, em minha desesperança!