O MURO DOS APAIXONADOS
O MURO dos apaixonados
A casa está tão escura,
Os vizinhos já adormeceram
E nos submetemos sobre quatro paredes.
A casa está úmida, pronta para o prazer.
Deleitemo-nos na calada da noite.
Em chamas entre dois adolescentes.
O claro surge do alarme do celular.
Que já é hora de deixar o segredo.
De ser proibido nos aventurar.
A foda, as escondidas do mundo,
Dos olhares maliciosos nos envolvemos
Em nossa doce inocência
De tudo ao nosso redor.
Pego minhas vestes, saio de mansinho.
Não me despeço apenas elétrica
Com esse nosso cantinho,
Adormecido deitado na cama você ficou,
De uma noite, mas que desejada.
Onde só existe a chama desse amor.
Submetemo-nos aos desafios da carne.
Arriscamo-nos entre o proibido.
Pecamos inúmeras vezes no silencio.
O som ligado era o desface
Somente uma musica exalta o lugar.
E os ruídos do pecado cometido
Era nostálgico para os ouvidos.
Dos pequenos movimentos sincronizados.