O romantismo

A rosa vermelha que não perfumou o coração

O coração vibrante entregou à rosa no afago despercebido

As taças de vinho rubro não tilintaram entre as mãos

Os lábios tocaram suaves num sentimento merecido e não esquecido.

O dia e a noite esperou pela palavra "eu te amo"

O céu estendeu sua cortina rendada de estrelas, unindo o amor aniversariante de um ano

A noite desceu embalada do sono

Os corpos dormiam lado a lado em colo.

As horas passavam em segundos de espera por declarações de amor

As declarações guardavam as palavras, os olhares estavam ali a todo o instante

O romantismo quis a todo o momento entregar a dor

Não sabe ele que o amor é presença sem alarde latente.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 27/01/2021
Código do texto: T7169702
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