Adeus Branca!
Seu olhar me implorando, não vá!
E eu querendo ficar, mas não posso!
Ela clama, mas o dever me chama
Como uma chama que queima
Madrugada, faz frio
Viajando para o lado do rio Paranapanema
Parece que estou num filme, como se fora um cinema,
E de novo eu a vejo, seu olhar um lamento, que pena
Aquela imagem parece uma mensagem
Que eu nunca pude entender,
E que sempre no meu peito vai doer
Tão bela, tão Branca, de Neve
Sapeca, tal uma criança
Pulava em meu colo, só para me alegrar
E é o tudo de bom que ela foi
Que eu quero lembrar!