Adeus Branca!

Seu olhar me implorando, não vá!

E eu querendo ficar, mas não posso!

Ela clama, mas o dever me chama

Como uma chama que queima

Madrugada, faz frio

Viajando para o lado do rio Paranapanema

Parece que estou num filme, como se fora um cinema,

E de novo eu a vejo, seu olhar um lamento, que pena

Aquela imagem parece uma mensagem

Que eu nunca pude entender,

E que sempre no meu peito vai doer

Tão bela, tão Branca, de Neve

Sapeca, tal uma criança

Pulava em meu colo, só para me alegrar

E é o tudo de bom que ela foi

Que eu quero lembrar!

Miro Homemnegro
Enviado por Miro Homemnegro em 27/01/2021
Reeditado em 03/05/2021
Código do texto: T7169671
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