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ALMA E REFLEXO
Conheço os limites de mim
Ou nem mesmo isso.
Já desconheço minha alma,
Pois ela parece ter vida própria,
E sempre está diante de um amor
No qual eu tenho dificuldade
Para compreender e vivenciar.
Constantemente, percebo-a
Como uma linha que não
Desgruda da minha imagem,
E seu reflexo vem a ser
A face no qual fui moldado.
Será que é bom tudo o que penso?
Será conveniente ter este tipo de ideia
Com sentimentos molhados de tal maneira,
Que quando vejo, tenho a nítida impressão
De estar enxergando a poesia em sua docilidade.
Movo-me o tempo inteiro, me agito por ansiedade!
Na imensidão do universo, a linguagem traduz
Um pouco dos meus verdadeiros anseios.
Quem escreve nunca deixa de dizer algo
No qual é de sua inteireza.
Aqueles que leem os escritos,
Notam a realidade escondida
Sobre um véu de multicores.
Até pelo fato de que cada um
Dá aos textos a sua interpretação.
Lembro-me agora de quando eu era criança,
E como brincava criando cenários.
Realmente, o meu espírito ainda é uma luz.
Uma luz a brilhar em espaços e mostrar encanto.

Por Ricardo Oliveira – 30/04/2018.
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Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/01/2021
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