A complacência da felicidade.
O vosso mundo apofântico, seu olhar heurístico, recordo o seu sorriso contemplado, o vosso rosto cheio de esplendor, lábios com indelével ternura.
Peremptória felicidade, amor indescritível.
O encantamento do vosso corpo, a mais elevada contemplação, sinto em seus seios o desejo do afeto, despertando em minha substancialidade o apodíctico sonho.
Apolínia magnificência, a dignificação da vossa exuberância, grandeza de mulher, a vossa serapicidade, inefável encanto.
A doçura de suas palavras, a fortiori, a hermenêutica dialeticizada ao vosso mundo a minha heteronomicidade.
O que procuro é o vosso encanto essencializado em meu eskhatós, deste modo, sou o vosso logos.
Entretanto, prisioneiro do vosso domínio, a minha alma está presa em vosso corpo, razão qual pela sou a sua destinação.
Sua beleza despertou-me a inexaurível paixão seu doce olhar o meu sentimento assertórico.
Deste modo, você é o meu sonho cultivado, sendo o vosso substrato a minha razão cognitivada.
Com efeito, você é a hilética da minha extensão, a idiossincrasia do meu sentimento fotológico.
Você é o meu animus psicanalítico, o ágape do meu olhar metafisicado, a síntese da antítese configurada.
Assim sendo, as minhas emoções intuitivas, a sentimentalidade da minha existência, o mais doce encanto.
Portanto, uma pétala de ouro bordando a incandescência do sol, você a luz dos meus olhos.
Você meu ar respirado, sendo que sou a vossa respiração, sou o seu fundamento, o vosso encanto é o meu afeto desejado.
Olhei para te quando lhe contemplei, senti em seus desejos o meu afeto continuado.
Você o meu grande sonho, sendo que sou a vossa vontade, deste modo, a complacência da nossa felicidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.