DESDE QUE A CANOA VIROU

Saudade que não tem jeito

tal qual um punhal no peito

minha vida meu passado

pêssego, uva e banana

de noite me rolo na cama

fico horas acordado

nada do que era me sobrou

desde que a canoa virou

e eu vivo distante de mim

aquela antiga namorada

mel de abelha com torrada

tudo teve seu fim

meu amor minha ilusão

o doce amargo da paixão

no desvio de nosso destino

juramento interrompido

Deus como tenho sofrido

queria voltar a ser menino!

escrito as 16:13 hrs., de 22/01/2021 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 22/01/2021
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