DESDE QUE A CANOA VIROU
Saudade que não tem jeito
tal qual um punhal no peito
minha vida meu passado
pêssego, uva e banana
de noite me rolo na cama
fico horas acordado
nada do que era me sobrou
desde que a canoa virou
e eu vivo distante de mim
aquela antiga namorada
mel de abelha com torrada
tudo teve seu fim
meu amor minha ilusão
o doce amargo da paixão
no desvio de nosso destino
juramento interrompido
Deus como tenho sofrido
queria voltar a ser menino!
escrito as 16:13 hrs., de 22/01/2021 por