Uma alameda como testemunha
Uma alameda como testemunha
E lá vem ela, linda, cheia de graça,
por onde passa, o ambiente exalta sua feminilidade,
amores, que graça,
a felicidade em seu sorriso transbordou, contagiou,
e o inevitável aconteceu...
chamou a atenção de quem ela mais queria.
Olhando para o lado, viu o amor sorrindo,
seu coração bateu forte, ela tremeu, corou... emudeceu.
Ao seu encontro chegava um estranho,
ou nem tanto, ela tinha certeza, já tinha visto ele, imaginado,
aproximaram-se, sentiram o calor um do outro,
ela tremeu, corou, não sabia o que fazer,
entrelaçaram os dedos e tudo ficou mais gostoso, seguro,
infinito...
Tal qual uma alameda cheia de flores, cheiros, sons,
em uma estrada feliz, que não tem fim...
O poeta do lago
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