A AMANTE

Abri a porta bem lentamente ,devagar,

eu acabava de chegar naquele instante,

só queria dar-lhe meu carinho, afagá-la

você, mulher, a quem chamava de amante.

Quando eu abri a porta do seu quarto,

encontrei-a nua, deitada sobre a cama;

nesse momento, sem pensar e num só ato,

pensei então em apagar toda essa chama.

Você deitava-se de uma forma diferente,

deu-me calafrios quando a vi naquela hora,

quando abriu os olhos e me viu em frente,

atirou-se logo em meus braços sem demora.

Enquanto os beijos iam aumentando o desejo,

sussurrei-lhe tudo que gostava de ouvir

e, logo, após ter-lhe dado o último beijo,

despedi-me, já era hora de eu partir.

30/10/07-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 30/10/2007
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T716206