Baladas de Sangue
Com caveiras nas mãos
interrogando-se sobre a vida,
os apaixonados dançam a melodia
dos seus dias, delirantes em sintonia.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados carregam cruzes
pesadas em suas costas
e estacas enfiadas em seu peito
quando não existe amor mútuo, amor
[verdadeiro.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados são flores de cemitério -
Contrastam alegria e mistério -,
e seus amores por tamanha potência
acabam amarrados como penitência.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados se abraçam em combustão,
levitam ao toque do beijo.
Pedaços de sangue se liquefazem
quando os seus corpos se desejam.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
No sexo, os amantes ganham asas
e voam até baterem no teto do céu,
vão ao sul, aonde fica o inferno,
e no orgasmo, orgasmo de sangue,
estão tão chapados, assim são embalados...
...embalados em seu sangue
no seu próprio sangue.
RAIMUNDO, Agmar. Baladas de Sangue. São Paulo: Editora Giostri, 2020, pp. 68-69.
Com caveiras nas mãos
interrogando-se sobre a vida,
os apaixonados dançam a melodia
dos seus dias, delirantes em sintonia.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados carregam cruzes
pesadas em suas costas
e estacas enfiadas em seu peito
quando não existe amor mútuo, amor
[verdadeiro.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados são flores de cemitério -
Contrastam alegria e mistério -,
e seus amores por tamanha potência
acabam amarrados como penitência.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
Apaixonados se abraçam em combustão,
levitam ao toque do beijo.
Pedaços de sangue se liquefazem
quando os seus corpos se desejam.
Embalados em baladas
baladas de sangue
baladas de blues.
No sexo, os amantes ganham asas
e voam até baterem no teto do céu,
vão ao sul, aonde fica o inferno,
e no orgasmo, orgasmo de sangue,
estão tão chapados, assim são embalados...
...embalados em seu sangue
no seu próprio sangue.
RAIMUNDO, Agmar. Baladas de Sangue. São Paulo: Editora Giostri, 2020, pp. 68-69.