Orgasmo

O teu calor a meu ver

Tem o aroma que não mensuro

Por isto é impossível te amar e prever

As loucuras do teu sexo impuro

O Intumescimento dos teus lábios carnudos

Sua fertilidade insana

Que me enlouquece em sentimentos absurdos

Como uma cálida voz que me chama

Minha timidez e teu sorriso franco

A fraqueza liquida deste eu postulado

Sinto-me perdido sentado num banco

Você é a perdição de um ser imaculado

Apetece-me esta tua malignidade

Voltada a um sexo de lúdicos espasmos

Neste jogo eu peço piedade

Neste nosso sofrido e supremo orgasmo.

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 15/01/2021
Código do texto: T7160608
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