Quem importa?
Tem dias que eu acordo e penso:
-Isso sim que é morrer !
Morrer um pouquinho todo dia
Enquanto um monte de gente
Estar a nascer.
Tem gente que morre e morre com prazer
Tem a esperança que ao final
De tudo não sei,
O juízo final virá
Para bem ou para mal
Para alguém e para quem
E todos vão renascer
Pode ser que você tenha visto essa rima em outro conto
Me extingui de pensar
Quero te poupar do pranto
Daquele opróbio
Daquela vez
O pensar do que não sei.
Pode ser que você tenha perdido um ente querido
Que espera ouvir de Jesus: um entre, merecido
Quando passar pela porta dos céus.
Licença poética e essa besteirada mais
Coronavírus, vacina- Amazonais
Aquilo sim que é um cais
Cais mesmo, não caos
O Porto Seguro,
O ponto de partida e de saída
Para o fim de uma humanidade
Que espera seu começo.
A vida é bonita e é bonita
Um dia escreveu Gonzaguinha,
Mas as vezes ela chora e se irrita
E você não vive, caminha e segue
Nesse: tu serve e não serve.
O que nos resta é o amor
O esplendor
O sol por onde for
A dança
A contra dança
O quando me olha
O enrola
A música na vitrola
A ilusão
De ter um rei para seu coração
O não saber se amo ou não amo
O anjo humano
A dor
A discrepância
O amor a distância
É uma simples fantasia
A vida é sopro
E eu que vivo morto
Por não te ter.