O amor cria a ilusão
A emoção açodada via na sorte inoperante
A passagem do juízo esvaziando na cabeça
Ao produzir efeito desnecessário, queixa-se
Não há modelo fértil se o amor cria a ilusão.
Sem perceber as marcas passada pelo tempo
A certeza das leituras no farol floreiam o olhar
No dia seguinte, surpreendida, me beija forte
E, segue o caminho, ao alcance do pôr do sol.
Ao definir a escolha coberta dos pensamentos
A cabeça enfeitada com a nobreza do coração
Conhecia a indiferença amparada pelos sonhos
E, de imediato arrastara de propósito o encanto.
O amor misterioso não pode andar desabrigado
Qualquer deformidade fora das obras do coração
A intimidade não se arrimará de jeito imaginável
Para a alma se torne fecunda na sobra dos sonhos.