O amor cria a ilusão

A emoção açodada via na sorte inoperante

A passagem do juízo esvaziando na cabeça

Ao produzir efeito desnecessário, queixa-se

Não há modelo fértil se o amor cria a ilusão.

Sem perceber as marcas passada pelo tempo

A certeza das leituras no farol floreiam o olhar

No dia seguinte, surpreendida, me beija forte

E, segue o caminho, ao alcance do pôr do sol.

Ao definir a escolha coberta dos pensamentos

A cabeça enfeitada com a nobreza do coração

Conhecia a indiferença amparada pelos sonhos

E, de imediato arrastara de propósito o encanto.

O amor misterioso não pode andar desabrigado

Qualquer deformidade fora das obras do coração

A intimidade não se arrimará de jeito imaginável

Para a alma se torne fecunda na sobra dos sonhos.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 14/01/2021
Reeditado em 15/01/2021
Código do texto: T7159908
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