Silencio no Olhar.

No banquete do amor e da paixão exposto aos olhos do tempo navegando no amor e na paixão , naveguei com muita precisão nos mares revoltos longínquos, adentrando em muitas vezes na caverna secreta do prazer, segredos dos quais jamais será revelado, e nas mesmas ondas revoltas em fúria de amor, embriaguei nas retas suculentas e prazerosas da amada, contornando cada curva em suas curvas impares no mar de amor e da paixão, entrelaçado no pulsar juntinho batendo no mesmo compasso dois corações apaixonados, manjar de amor proibido onde em muitas vezes nos perdemos completamente, e hoje o mesmo olhar julga, o vulgar mendigo do mesmo tempo, da mesma alma. No calabouço da paixão uma fecha firme e certeira fincada no peito e uma adaga bendita na alma, em sonhos e delírios de amor, em plena luz de meio dia, e nas madrugadas amadas da paixão amando o compasso apaixonado do coração.

Surreal jardineiro do tempo, andando muito ausente e distante do jardim do prazer, que um dia já foi jardineiro, mas a essência de cada pétala deste jardim ainda embriaga seu paladar pelo prazer do amor e da paixão, agora em outros ares no deserto do seu tempo de agora cultiva sonhos na areia quente do seu deserto, ausente e distante do oásis do jardim que um dia foi jardineiro, com o olhar tremulo e cansado apenas vislumbrar, pois sabe que depois da montanha da saudade existi uma longa e incansável reta para quem sabe um dia retornar ao jardim que um dia já foi jardineiro. Neste amarguro amor proibido, sem compreender jardineiro se perdeu e já não mais senti o amargo gostoso do fel que adoça o paladar da mesma estrada, e ali ao teu seu lado em outro tempo, abraça com prazer sem seus braços sentir o afago do calor da caverna secreta que um dia já foi desbravador, viaja em pensamentos em sentimentos de amor proibido, amor que fere, que machuca, amor coroe o peito, solido e sortido imundo jardineiro solitário ausente e distante sem raiz presa aos teus pés, vaga de um lado para o outro, na masmorra de amor no calabouço de um dia ter vivido e amado a paixão pela paixão do amor real , insano e profano da amada proibida. Parece loucura descrever ou ate mesmo querer dizer, contestar e por que não nada dizer, mas no cofre secreto da alma o poema que descreve todo charme e glamour da amada não necessita de palavras ou silabas, apenas de um singelo e simples togue meigo do olhar, sem necessariamente olhar, compõe todas as junção da gramatica, da historia, da geografia, da ciência e da química de amor e da paixão que sobrevive e emana no curso da junção do mesmo tempo, ate mesmo ambos vivendo completamente ausentes e distantes.

Nute do Quara

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 09/01/2021
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