Aquela Mulata
Ela é charme ambulante,
Beleza fascinante
É luz no túnel
É poesia ludibriante
É formosa escultura, formosa escultura
Quem me dera poder toca-la
Quem dera poder senti-la
Quem dera em meus braços
Quem dera fosse minha
Mas ela, ela é aquele ícone que vejo a distancia
É aquela beleza que me rouba a fala
E sorrio, me rio,
Mas palavras me abandonam
E sei que mais que palavras,
Me abandona a razão,
Me abandona o sentido
Me abandona a verdade
Mas aquela beleza,
Aquele olhar,
Aquele jeito eh me suficiente
Sim me basta.
Ahhhhh! Mentiroso!
Não basta não,
Não basta de nada,
Quem dera bastasse
Assim não sonhava em tê-la todos os dias
Assim não precisava escrever mais poesia!