Aquela Mulata

Ela é charme ambulante,

Beleza fascinante

É luz no túnel

É poesia ludibriante

É formosa escultura, formosa escultura

Quem me dera poder toca-la

Quem dera poder senti-la

Quem dera em meus braços

Quem dera fosse minha

Mas ela, ela é aquele ícone que vejo a distancia

É aquela beleza que me rouba a fala

E sorrio, me rio,

Mas palavras me abandonam

E sei que mais que palavras,

Me abandona a razão,

Me abandona o sentido

Me abandona a verdade

Mas aquela beleza,

Aquele olhar,

Aquele jeito eh me suficiente

Sim me basta.

Ahhhhh! Mentiroso!

Não basta não,

Não basta de nada,

Quem dera bastasse

Assim não sonhava em tê-la todos os dias

Assim não precisava escrever mais poesia!

Samuel Simoque
Enviado por Samuel Simoque em 05/01/2021
Código do texto: T7152461
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