CANTADA II

CANTADA II

Tu és tão divina senhorita

Vives tão nobremente vestida

Tens nos cabelos laços de fitas

Mas preferia vê-la despida

Sabes ruborizada ficas mais bela

Tua timidez cause-me delírios

Ouço sinos e não há capela

Vês meu corpo frio, tantos arrepios?

Não fujas, aperta-me forte agora

Estou enfermo amor, vais embora?

Tenho tanta febre posso até padecer

Fica comigo, estou flagelado

(conversa de poeta) estou gelado

Entrega-te assim vou sobreviver!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 29/10/2007
Código do texto: T715103