CANTADA II
CANTADA II
Tu és tão divina senhorita
Vives tão nobremente vestida
Tens nos cabelos laços de fitas
Mas preferia vê-la despida
Sabes ruborizada ficas mais bela
Tua timidez cause-me delírios
Ouço sinos e não há capela
Vês meu corpo frio, tantos arrepios?
Não fujas, aperta-me forte agora
Estou enfermo amor, vais embora?
Tenho tanta febre posso até padecer
Fica comigo, estou flagelado
(conversa de poeta) estou gelado
Entrega-te assim vou sobreviver!