Página Virada

O tempo é veloz

É folha de outono amassada

É saudade num retrós

Fazendo da alma amarrotada

Ah! Poema de nostalgia

Com rimas em preto e branco

Que dói no peito sem serventia

O fado com crueldade e tão franco

Sim, quer me enganar com ilusão

Escondendo a vil realidade

Do poeta que fantasia a emoção

Bordando sonhos e felicidade

Nada sobrevive sem quimera

Nem tão pouco o amado ou amada

São flores sem validade na primavera

Oh! Tempo. Na desilusão, página virada...

(Não se pode ao sentimento esconder,

o meu amor não existe sem você)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

03/01/2015, 22’18” - Cerrado goiano

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/gVfUP8lOlsY

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 03/01/2021
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