SENTENÇA

Descobri no breu, a luz de uma constelação.

E como mágica, vi nos olhos teu o esplendor de um dragão...

É... Condenado eu fui a fazer de ti eterna inspiração.

Segui cada passo teu, e fiz de ti única razão.

Pra forjar a paz, e conter meu desejo, dentro do coração...

E em sanidade vil, revelei aos céus minha imensa paixão.

Sim, quis fugir de mim, e viver por ti tua insatisfação.

Lutei mil guerras, enfrentei espadas, fui bala de canhão...

Pra te fazer imortal e romper as leis da imaginação

Recriei as cinzas, enfrentei a morte, pra lidar nova função.

Assim não perderíamos a luz, e veria teu brilho em comunhão...

E a terra se renderia ao meu desespero e me concederia a ingratidão

E ainda assim fiz de tudo, erros mortais e tudo se fez vão.

E fiz morrer em ti tudo que um dia me deu por ilusão...

E hoje aguardo como fardo o teu perdão.

Esperando que o amor se faça fênix e renasça das cinzas então.

Se faça ave e sobrevoe salva sobre o vulcão...

E me faça de novo, mais que homem... Faça-me imensidão