Violetas Murchas
Murchas flores do jardim
Onde tens sede, saudade do regador
E suas gotas cintilantes na proeza do sol
Onde violetas procuram tais raios
Para que não despetalais
Sua beleza e toda arte única.
Quem sente por ti, pobre ser?
Seres que da terra vieram
Para que a terra leve?
Fins de adubação ou finitude?
Para quem transmitia tamanha inspiração
Hoje está murcha, sem beleza no jardim
Esperando o sentido da sua existência
Que apesar de pacata, era única
E ao mesmo tempo, cheia de várias outras
Com o mesmo ideal, acreditando ser única
E esperando o sentindo do sofrimento
Da dor envelhecida, e do regador.