CHAGA ABERTA
Busco em olhos baços, o brilho esquecido
Daquele que amou, sofreu, já não crê
E que de amor, no mundo anda perdido
Que passa por mim, mas não pode me ver
Segue procurando o prazer vazio
E sofregamente preso no passado
Como água da chuva a voltar ao rio
Não consegue amar, não sabe ser amado
Alma viajante que não acha porto
Pobre ser errante, vive sem razão
Só acha prazer, isso não traz conforto
Para a chaga aberta em seu coração!