Mercê.

"errante, distante das camélias

amante, lúcido numa vil claraboia

respiro, o tempo com mesmo traquejo

rasgando, minha aorta delicadamente!

"e dentre o fim que me domina

minha pele, rompe o seu espírito

trazendo carinhos aos nossos delírios

sendo a verdade, do nosso amor!

"e feito a tempestade no mar

despejo, meus prantos nos seus beijos

pois maléficos desejos, eu trago!

"amada, a navalha acutilou

e fez sangrar, o intenso amor

ficando a mercê da saudade!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/12/2020
Reeditado em 28/12/2020
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