Mercê.
"errante, distante das camélias
amante, lúcido numa vil claraboia
respiro, o tempo com mesmo traquejo
rasgando, minha aorta delicadamente!
"e dentre o fim que me domina
minha pele, rompe o seu espírito
trazendo carinhos aos nossos delírios
sendo a verdade, do nosso amor!
"e feito a tempestade no mar
despejo, meus prantos nos seus beijos
pois maléficos desejos, eu trago!
"amada, a navalha acutilou
e fez sangrar, o intenso amor
ficando a mercê da saudade!