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UM POEMA DE ANNA LUCIA GADELHA


Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes, 
Todo o fulgor das tardes luminosas, 
O vento bailador das Primaveras, 
A doçura amarga dos poentes, 
E a exaltação de todas as esperas.








A RÉPLICA 


Quando na manhã te acordo, expetante,
Ansioso por te ter nos braços,
Antevejo o momento em que, hesitante,
Cederás perante meus ardentes abraços
E entre suspiros de delirar,
Teus beijos me deixarão como num sonho,
De que nunca quererei acordar.


 
FERREIRA ESTÊVÃO










 
Ferreira Estêvão e ANNA LUCIA GADELHA
Enviado por Ferreira Estêvão em 25/12/2020
Código do texto: T7143550
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