Existimos...
No silêncio da noite, ouço a felicidade,
está, tem outro sentido.
De conchinha, amo seu calor, as ondas em você,
seduzem minha imaginação, perco o chão, o ar...
O tempo, sem razão, faz o mundo girar noutra velocidade,
nada é igual à ontem, a semana passada,
a quero como em outras vidas, nos amamos há séculos
só isto explica te querer de novo, outra vez, a noite inteira,
a vida toda.
Por quanto a quero, desejo-a, deve ser a obra prima de Deus,
Este, quando fez o par, o casal,
a união do homem para sua mulher, pintou a mão nosso amor,
Gostou tanto que, não ousou outra obra com esta magnitude.
Somos o amor real,
reeditados de tempos em tempos,
para que todos percebam,
o amor é mais feliz, com nós juntos outra vez.
O poeta do lago
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