AMO-TE EM DELÍRIO

São as porcas letras que escrevo

Que batem asas em delírios

De tantos cravejados sonhos

Nas quimeras que entulham poesias

Do silêncio da tua voz com a minha

E deixo que as todas as palavras sentidas

Incendeiem-se, castrem-se, obliterem-se

Exalem e refresquem em melodia na alma

Florindo sentimentos meus, no teu coração

Amo-te mais do que a minha alma alcança

Entre as palavras escritas de velhas penas

Com lágrimas, sorrisos que me inunda o peito

Amar-te-ei mesmo depois das palavras voarem

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Enviado por Isabel Morais Ribeiro Fonseca em 23/12/2020
Reeditado em 23/12/2020
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