NÃO ME DOU POR VENCIDA!

Sim, eu tentei, mas não consigo...

Tentei olhar-te como um amigo

Mas essa saudade sentida

E a angústia que é tão sofrida...

De nada disso me livrei

Sinto medo da solidão

E, sinto muito frio em minh’alma

O desejo de ter-te aqui

A pressa do meu coração...

De nada disso me livrei

Mas, mesmo se eu não me livrei

Dessa grande e imensa saudade

Nem dessa tão terrível dor

Nem tão pouco de meu ciúme

Ou ainda dessa enorme angústia

Ou da apertada solidão...

Disso tudo não me livrei

Mas eu não me dou por vencida!

E, nem baixo minha cabeça,

Pois ainda tenho esperança

Por mais incrível que pareça

De repartir contigo a vida!