Dias solitários de amor

Silêncio contínuo

Preenchidos com um piano solitário

Em notas perdidas como a minha imaginação

Você se foi

Induzido pela minha dor sem fim de saudade

Pela dolorida ausência que me dilacera constante desde o último abraço

A esperança de ver o seu rosto era uma mistura de amor e dor

Não pude mais suportar nem um dia

Dói, como lanças afiadas no peito

Mas espero que eu tenha o perdão necessário

Pois não poderia sobreviver ao seu desamor

Me perdoe, se puder

E me ame no silêncio do sorriso que você não mais vê

Mas que ainda existe para você

Na voz que não é mais ouvida

Mas que no afago dos segundos

Ainda diz “eu te amo” aos soluços de lágrimas de saudade

Sempre vou amar você e te proteger distante com a energia das minhas secretas asas

Ontem, hoje e no amanhã de um amor sereno que, infelizmente, não existe agora.

ReCosta
Enviado por ReCosta em 22/12/2020
Código do texto: T7141253
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