Dias solitários de amor
Silêncio contínuo
Preenchidos com um piano solitário
Em notas perdidas como a minha imaginação
Você se foi
Induzido pela minha dor sem fim de saudade
Pela dolorida ausência que me dilacera constante desde o último abraço
A esperança de ver o seu rosto era uma mistura de amor e dor
Não pude mais suportar nem um dia
Dói, como lanças afiadas no peito
Mas espero que eu tenha o perdão necessário
Pois não poderia sobreviver ao seu desamor
Me perdoe, se puder
E me ame no silêncio do sorriso que você não mais vê
Mas que ainda existe para você
Na voz que não é mais ouvida
Mas que no afago dos segundos
Ainda diz “eu te amo” aos soluços de lágrimas de saudade
Sempre vou amar você e te proteger distante com a energia das minhas secretas asas
Ontem, hoje e no amanhã de um amor sereno que, infelizmente, não existe agora.