Espinho Solitário
Espinho Solitário
Solitário és o meu existir
Não me tocas
Pois irei te ferir
Solidão és minha sina
Dor faz-me necessário
Desejo teu carinho
Mais se te projeta contra meu ser
Invadirei à tua carne
No profundo de tua alma ali estarei
Triste ser espinho nesse mundo
Ter uma rosa por carinho, amor
Um afeto natural quase loucura
Mesmo nela rasgo seu ser
Ela implora meu amor suplica seu prazer
Em seu beijo doce suscita palavras
Diz que me ama que é minha vida
Suplica sejas o ar que respiro no findar de cada beijo
À luz nos meus olhos quando se abrem e te vejo
Ser cada sonho meu por todas às noites que sonhar
Sejas meu amor verdadeiro, amor meu
seja tu o espinho que adentrou minha carne
Pra fazer parte mim pra nunca mais me deixar por amor.
Ricardo do Lago Matos