Não sei quem sou
Nas notas singelas do meu violão
Escrevo prosas sinceras de uma paixão
Entrego minha alma devota a solidão
Me embrenho nos mares turbulentos do amor
E quando desperto, náufrago de mim
Sou apenas um poeta qualquer
O luar me banha de azul
As espumas são as brumas de março
Me perco em seu abraço
Num sonho multicor
E quando desperto
Alheio de mim
Não sei quem sou