CRUZ DA AVELÃ

O sol é para todos e a sua luz que cedo me irradia

Minha alegria reluz paixão nesse belo dia que diviso

Desejo voraz do fogo de uma estrela distante, crepitante

Pois o sorriso de uma mulher tanto vivifica, muito anima

Sou tímido nesse canto e nisso dançarei festejante à vida.

O coração é um animal sorrateiro e muito temível

E um verdadeiro amor nos conduz na noite desconhecível

Porquê o olhar da donzela é flor Açucena de imprevisível

Flor de beleza primorosa e tão banhada nos rios imperenes

Em plena lua clara donde nasceu estrelas do meu triste verão, cerne.

Eu sei que é impossível sequestrar um verdadeiro amor?!

Da tal prisão de outros sonhos tenazes, e traiçoeiros do destino

Nessa rixa de pecados tão ridículos de mísero menino, arroubos...

O espírito cria mundos e tempestades rudes e revoltosas demais

Onde o secreto e o escondido do amar ridículo meu faço tal história assaz.

Eu escrevo talvez bobagens de um repentista bobinho, passarinho...

Eu confesso que tem vezes que me escondo birrento menino

Na estação de um jardim cósmico e ocultado desse milênio frêmito

Falange do gostar meu neste místico pecado amoroso, de absorto

Nem tão pouco sacralizado nesse sombrio eu, o amor é um louco broto.

O tempo disse isso aos enamorados do precipício errante estrelar

Pinceladas da tal estrela uma luz gloriosa de névoas da emoção que cai

Para no entardecer dos dias do anteceder dívidas com a chuva

Não me cansarei de ouvir a orquestra desse sentir sonho meu, gotas

No espírito brincante e abatido do prazer do simples milk shake, à moça

E se o tal pecado deste ser me induz solidão mereço é: Cruz da Avelã da bela tosca.

"Talvez você não goste das minhas poesias... Mas eu afirmo pra todos: Eu somente tento... Nem sei."

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 18/12/2020
Reeditado em 18/12/2020
Código do texto: T7138170
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