(ZALDA) 12/09/1981 INSTINTO ANIMAL

Em setembro de 1981, após ter passado por um terremoto em sua vida, exatamente no mês de agosto de 1981, o autor e o ímpar personagem destas linhas paralelas, usando nesta época, o pseudônimo NELINHO, o personagem voltou a frequentar a pracinha dos Skates, pracinha está, assim chamada por ser um local de íngreme ladeira, local propício a este esporte hoje; Mas o mesmo na época era um esporte proibido!

Sendo, que o nome correto desta praça, localizada ali no alto do sumaré em São Paulo, perto da “IGREJA NOSSA SENHORA de FÁTIMA”: É na verdade PRAÇA JOANÓPOLIS, e ali, o personagem era um verdadeiro palhaço, palhaço este que ali, naquele jardim fazia tantos e tantos jovens sorrirem; com aquele seu jeito louco e extrovertido, onde todas as noites ele se encontrava com os seus diversos amigos, amigo estes de diversas profissões e de diversas etnias.

Sendo que muitos deles pareciam ser amigos desde de criança, como era o caso de Marcos, Caveira, Tarzan, Marinho, Marcão e Jaime, que eram muito amigos de anos e anos de convivência, pois se fizeram ligados em um sentimento de amizade desde os tempos de escola…

Ali também se encontrava o clero feminino, onde se reunia Regina, Balbina, Jane, Hallerita, Marly Carioca, Vera Lúcia, Lourdes do Pará, Fatinha, Cleuza, Maria, Nádia e ainda falta a nata escolar de novatos Cléber, Valdir, Chico irmão do autor que este escreve, Jorge branco e o problemático Jorge moreno, que na época morava na Vila Madalena e outras pessoas que ali se encontravam para amenizar a solidão.

Inclusive o autor… que nesta época usava um outro pseudônimo, pseudônimo de criança (FAMILIAR), o qual fora dado pela sua avó, e que eu acho melhor não revelar, porém, todas as noites as farras ali naquele local, era algo presente, como se fosse um ritual necessário e formidável por sinal, pois todos os citados acima e outros, que não foram citados por simples esquecimento, que ali se encontravam, se encontravam por um simples motivo, a procura de desabafar as mágoas de seus dias, e a saudade por estarem distantes de suas casas, pois, na verdade, a maioria daquelas pessoas eram empregados domésticos, que iam lá pra praça, para amenizar a solidão da distância de suas famílias!

Mas voltando ao assunto, que me fizera escrever esta história ,ali na praça passava todas as noites duas jovens meninas (2M6A1N3O1E0L e Dulia) as quais o personagem desta, nem imaginava os nomes, porém, ele ficará vidrado em uma delas, sendo que na verdade, ele ficara vidrado, fora pelo corpinho da jovenzeta mais alta e pelo andejo divino, que aquela divina mais alta, fazia com tanta feminilidade, ainda mais aquele andejo de mulher, que requebrava o seu esqueleto frenéticamente, como divina escultura, que mais parecia ter sido esculpida com exclusividade, e vendo diariamente aquelas duas beldades descendo aquela cobertura asfáltica, que cobria as ruas ali na praça, ele (personagem) se apaixonou por aquela menina, que num caminhar natural, era toda afeminada, porém, nessa época, ele nem imaginava quem eram aquelas duas beldades, como fora descrito acima, mesmo assim, ele com aquele seu jeito de palhaço e apaixonado, ele em todas as noites imitava um “homossexual” e com teu jeito extrovertido disfarçado, todas às vezes ele dizia:

---Hoje eu caso!

Num andejo afeminado, meio degradante para um homem na época, pois ele era assim… meio desconcertado, enquanto em seu rosto se via um riso aberto, assim meio sarcástico, para disfarçar a sua paixão, enquanto os amigos se esbaldavam em livres gargalhadas e fora num dia desses, exatamente no dia 12/09/1981, em que o personagem ao chegar em sua casa escrevera a poesia intitulada INSTINTO ANIMAL, pensando em sua nova Deusa, a qual ele nem sabia o nome ainda.

Vocabulário 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J Codigo das iniciais de um nome feminino

26Z2M6A1N3O1E0L13M10J

Antologia Passarela Literária

Tema - O melhor de mim AUTOR

MAKLEGER CHAMAS- O Poeta (M. B. Gomes)

Título= Instinto Animal

Hoje, eu a encontrei, toda extrovertida

Se mostrando mulher vivida

Se entregando a um sorriso aberto

Toda feliz da vida

Esbanjando na rua

Aquele teu jeito esperto

Que a faz e desfaz

Debaixo da solitária lua

Quem está ali por perto

Ela é, a enxerida nobre de califas

Alguém, bem para lá de menina

Que quer viver sem alcatraz

A divina vida vivida

Para viver, num esnobar perplexo

Que a faça viver

Num finito rola-desenrola no sexo

Esnobando até mesmo o clima

Dentro de um vestido florido

Que simplesmente a faz, mulher menina

Que a faz, a coisa mais linda do mundo

Dentro de um mundo latino garrido

Que a joga num infinito olhar firme

Que simplesmente a aflora

A coisa mais linda da vida

Num andejo para lá de sublime

Que me deixa contar de um a dez

Quando a vejo, em seu estampado regime

O pisar leve de seus pés

Que procuram o firme da calçada

O toque seco-picado prá lá de firme

Num calcanhar de perfume tão sublime

Que a mim simplesmente imprime

Que eu devo dar o melhor de mim

Quando ela pisa com o salto 16

Em sua imaginária calçada espelhada

Construída lá na vila das mercês

Onde ela sutilmente, se mostra

Apetitosamente apetitosa

Em seu quebra- requebra

Quando o seu corpo balança

Num balançar hilariante

Que se faz ativo, pra lá de divertido

Que mais parece uma prateada colher

Em uma gelatina gelada

Que quer fazer a francesa comilança

Para ser a digníssima mulher

Dentro de um vestido florido

Que a faz viver por viver

Aqui dentro da minha mente

Um tanto quanto insolente

Faz eu pensar, a imaginável mil loucuras

Que a mim simplesmente imprime

Que eu devo dar o melhor de mim

Deixando trilhar serenamente um antes

Em minha mente devassa

Deixando de lado o instinto animal

Quando chegar a fome e a caça

Em sintonia, pra lá de anormal

Título= INSTINTO ANIMAL

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Rua Ministro Gastão Mesquita,538 antigo 552

Data 12/09/1981

Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J

Registrado na (B.N.B.)

Antologia Passarela Literária

Tema - O melhor de mim AUTOR

MAKLEGER CHAMAS- O Poeta (M. B. Gomes)

Título= Instinto Animal

Hoje, eu a encontrei, toda extrovertida

Se mostrando mulher vivida

Se entregando a um sorriso aberto

Toda feliz da vida

Esbanjando na rua

Aquele teu jeito esperto

Que a faz e desfaz

Debaixo da solitária lua

Quem está ali por perto

Ela é, a enxerida nobre de caifás

Alguém, bem para lá de menina

Que quer viver sem alcatraz

A divina vida vivida

Para viver, num esnobar perplexo

Que a faça viver

Num finito rola-desenrola no sexo

Esnobando até mesmo o clima

Dentro de um vestido florido

Que simplesmente a faz, mulher menina

Que a faz, a coisa mais linda do mundo

Dentro de um mundo latino garrido

Que a joga num infinito olhar firme

Que simplesmente a aflora

A coisa mais linda da vida

Num andejo para lá de sublime

Que me deixa contar de um a dez

Quando a vejo, em seu estampado regime

O pisar leve de seus pés

Que procuram o firme da calçada

O toque seco-picado prá lá de firme

Num calcanhar de perfume tão sublime

Que a mim simplesmente imprime

Que eu devo dar o melhor de mim

Quando ela pisa com o salto 16

Em sua imaginária calçada espelhada

Construída lá na vila das mercês

Onde ela sutilmente, se mostra

Apetitosamente apetitosa

Em seu quebra- requebra

Quando o seu corpo balança

Num balançar hilariante

Que se faz ativo, pra lá de divertido

Que mais parece uma prateada colher

Em uma gelatina gelada

Que quer fazer a francesa comilança

Para ser a digníssima mulher

Dentro de um vestido florido

Que a faz viver por viver

Aqui dentro da minha mente

Um tanto quanto insolente

Faz eu pensar, a imaginável mil loucuras

Que a mim simplesmente imprime

Que eu devo dar o melhor de mim

Deixando trilhar serenamente um antes

Em minha mente devassa

Deixando de lado o instinto animal

Quando chegar a fome e a caça

Em sintonia, pra lá de anormal

Título= INSTINTO ANIMAL

Autor Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Rua Ministro Gastão Mesquita,538 antigo 552

Data 12/09/1981

Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J

Registrado na (B.N.B.)

Depois da escrita daquela 1.ª poesia, intitulada, Instinto Animal, o autor teve pesados dias pensativos, assim meio descompassado, mais; no mesmo ritmo, porque ele pensava que ninguém deveria saber, o que ele sentia na verdade, ou seja, havia em seu peito uma vontade louca de chorar, sem imaginar, que aquilo que ele sentia deixando angustiado apertadamente o seu peito, era, na verdade, uma doença, que hoje chamam de DEPRESSÃO. Já que esta história começara a nascer em 1981 e sendo relatada através da escrita de um livro hoje em 2020.

Em todas as noites, ali pelas 19:00 horas, o autor e consequentemente, o personagem principal desta história, a qual estampa esta página, como era de praxe, batia cartão naquela praça, tanto que até já conhecia o guarda de rua daquela área, pois o jovem adolescente era frequentador assíduo da praça desde 1979, há exatos dois anos…( Já que esta história, começa em 1981)

Voltando outra vez ao relato da mesma, que se faz mostrar no nascer da referida poesia em pauta; chegava ali na praça sempre sorrindo e cantando muito; e às vezes e cantando os poemas que eu mesmo escrevia, num disfarce, feito de risos extrovertidos para com os amigos, que ali faziam parte da imensa turma da Pracinha dos SKATES.

A referida praça; era conhecida pelos adeptos do esporte, e ali, ele via aquelas duas meninas descerem paralelamente pisando firme naquele tapete negro, que havia e ainda há paralelamente a praça, e quando isso acontecia, ele insistentemente imitava um homossexual, a qual se fazia até em gestos, dizendo em mil risos

¬Hoje eu caso… hoje eu caso?

E assim, entre risos e mais risos de sua desinibida pessoa, e de todos: que ali na praça se reuniam, se encostando pouco a pouco, se acomodando naquele espaço, pois apenas queriam aproveitar se dos momentos delicia, que as meninas, que ali… se encontravam, se divertindo com as palhaçadas daquele jovem, sem saberem, que aquelas palhaçadas eram apenas um disfarce para esconder uma infinita paixão aflorada por aquela moçoila que ali passava na companhia de sua amiga; e que a acompanhava na ida e na vinda, enquanto o apaixonado ali na praça, via se beijar, em seu aflorado e empolgado imaginar aqueles lábios, algo que o fazia sonhar, o qual, se deixava atrapalhar o seu sagrado sono.

Eram assim, as definidas noites daquele ainda rapaz; pois se encontrava hiper apaixonado, por aquela bela menina, que aos olhos dele, ainda desconhecida, o deixava em silêncio atordoado, mas ele calado, observava os dias passarem em seu ritmo normal.

Fora assim, que na noite do dia 22, ao chegar em casa, ele escrevera a poesia, intitulada AQUELA MENINA, poesia está quê, ele passou a cantar ali na praça, pois era na época a sua forma de desabafo, uma forma linda por sinal, pois assim, ele continuava alegrando os corações das meninas e meninos, que ali naquela praça se encontravam, porque todos ali eram seus amigos; sem contar que neste mesmo local, havia também algumas bocas doces, sendo que algumas delas, ele já havia provado, afinal ele estava vivo e era ainda adolescente, que corria atrás de novas experiências.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 17/12/2020
Reeditado em 17/08/2022
Código do texto: T7137918
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