Deserto do Amor

Deserto do Amor

Areias escaldantes só que sinto

Nos meus pés cansados

Perdido nessa imensidão de nada

Olho para todos os lados

Gritos ouço por todos os cantos silêncio

São ecos do meu coração no passado

Suplicas por carinho pouco de atenção

Do amor algo tão escasso!

Em tantas fontes me debrucei

Nem uma gota tinha alcançado

Sede lacra minha garganta

Sufoco nesse deserto de amor

Avisto um oásis de longe

Meu coração disparou

Lá existe um olho d’água

Uma nascente de amor

Corro já cansado me atiro

Sobre essa fonte que jamais secou

Às vezes à agua deixa à fonte

Mais nunca uma fonte a deixou

Bebo pra matar minha sede

Sacio minha alma carente

Pois nessa nascente cristalina

Brota o mais puro néctar do amor.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 17/12/2020
Código do texto: T7137905
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