NO LEME DO DESTINO

Tanto tempo sentado

e aqui grudado

no leme desse barco

rio a baixo e rio a cima

sentindo o clima

então desembarco

na enseada do passado

vejo tudo bagunçado

no meu tempo não era assim

a companheira foi embora

cadê meu pé de amora

não cuidaram do jardim

eu vou acampar de novo

perto do meu antigo povo

da vila da ilusão

quero pegar outros ventos

e reviver meus tempos

nem que seja na solidão!

escrito as 15:40 hrs., de 17/12/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 17/12/2020
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