PÉROLA DA MANHÃ
Lembro teu olhar amor,
que agonia por aquelas luzes
credo, cruzes !
Assim que passa a ventania
volto a cantar
pra por ela amar nesta cercania.
Um dia ! Qual uma flor
com todo esplendor o amor, vivia,
sentia, uma grande alegria
porque a praticaria todo amor
neste dia.
Isto me dá consolo, do amor pelo amor
sou tolo só de lembrar não poder amar,
sempre com terror
coroando com isto dor e reputar desconsolo.
Distantes sobre os meus e teus
gemidos constantes.
Ah fomos parar ! Depois chorar
e no final adeus
escondemos seus e meus sustos
nestas torrentes.