SUBJETIVIDADE AMOROSA
Espremo as palavras dentro de mim.
Se se soltam, amasso-as com as mãos bem fechadas para que não sejam ditas...
Palavras são rasteiras subjetivas;
E meu amor, Meu Amor, foi concreto demais! Mas você não pôde ver.
Quando não se olha dentro do olhos, detalhes como esses escapam.
Somos feitos de brevidades. De urgências desmedidas;
Somos feitos de amor genuíno,
De idas e vindas...
Talvez por isso o sorriso seja discreto.
Talvez por isso o olhar demorado.
É como se a esperança, à cada dia se despedisse num tom direto.
É como se o sonho fosse em demasia, ignorado!
Às vezes as luzes tornam tudo mais evidente. A diferença, a ausência, a deficiência. E por fim, torna-se tudo a mesmo coisa.
Choro já foi escape, desculpa, alívio.
Hoje, é um drink gelado!
Meus pensamentos num alçapão não movem nada. Sua mão também não!