(O Assombrado dos Cordéis)

Alma já perdida num labirinto infindo, traída; desmerecida

Ó olhos que contemplam um horizonte de guerras, e cercos

Por que nesse existir é necessário em nós um amar tosco?

Fogo do pelejar irremido ao morrer insanidade cabal etéreo

Essa mesma alma cobradora de sentimentos suplíciais verminal

Sentir que o tal pecado nos assalta na escuridão do caos abissal.

Minha mente quer aprender a ser paradoxal humano e santo anjo

No milagre de um segredo cósmico bem romanesco, do ríspido logro

Dentro da mesma escuridão do labirinto em rítmico furacão me faço

Nessa assombrosa dança de mentes infrutuosas rogando pão, ao Minotauro

Sou o Morango saboreado de fantasias ruidosas de tempestuosa fome

Ser esse escrevente de uma alma farta de cordéis queimados já: Aos desejos... Indeléveis.

Cordel que me guiou ao Paraíso dos esqueléticos taciturnos no labirinto

Os sonhos são um viver alegre de deboches dos tolos sem sortes aos bovinos

E sabendo que a alma grita eu vociferarei ser achado um indivíduo; mesmo sem consortes aqui...

...Nesse Labirito de minhas tão antigas, vilezas: Sou pecado; mítico!

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 13/12/2020
Reeditado em 13/12/2020
Código do texto: T7134245
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