(O Assombrado dos Cordéis)
Alma já perdida num labirinto infindo, traída; desmerecida
Ó olhos que contemplam um horizonte de guerras, e cercos
Por que nesse existir é necessário em nós um amar tosco?
Fogo do pelejar irremido ao morrer insanidade cabal etéreo
Essa mesma alma cobradora de sentimentos suplíciais verminal
Sentir que o tal pecado nos assalta na escuridão do caos abissal.
Minha mente quer aprender a ser paradoxal humano e santo anjo
No milagre de um segredo cósmico bem romanesco, do ríspido logro
Dentro da mesma escuridão do labirinto em rítmico furacão me faço
Nessa assombrosa dança de mentes infrutuosas rogando pão, ao Minotauro
Sou o Morango saboreado de fantasias ruidosas de tempestuosa fome
Ser esse escrevente de uma alma farta de cordéis queimados já: Aos desejos... Indeléveis.
Cordel que me guiou ao Paraíso dos esqueléticos taciturnos no labirinto
Os sonhos são um viver alegre de deboches dos tolos sem sortes aos bovinos
E sabendo que a alma grita eu vociferarei ser achado um indivíduo; mesmo sem consortes aqui...
...Nesse Labirito de minhas tão antigas, vilezas: Sou pecado; mítico!