A Chuva

Doce chuva que me cura a alma

Nunca explanara rumores

Dos amantes e amores que testemunhara

Refrescante em infernos

E aconchegante calor no inverno

Tão difícil resistir quanto prosseguir nela

Estalos ainda ecoam em seus prantos

Dos beijos loucos que foram soltos por selvagens tolos

Antes do choro e o solfejado coro de amantes insanos

E sou eu encantador da chuva.

Dance nestes corpos nus sem pressa

Somos presas tuas

O que nos resta neste purificar de almas

É tua calma

Em pecadoras curvas dançam tuas lágrimas.

Siid
Enviado por Siid em 12/12/2020
Reeditado em 18/12/2020
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