A Chuva
Doce chuva que me cura a alma
Nunca explanara rumores
Dos amantes e amores que testemunhara
Refrescante em infernos
E aconchegante calor no inverno
Tão difícil resistir quanto prosseguir nela
Estalos ainda ecoam em seus prantos
Dos beijos loucos que foram soltos por selvagens tolos
Antes do choro e o solfejado coro de amantes insanos
E sou eu encantador da chuva.
Dance nestes corpos nus sem pressa
Somos presas tuas
O que nos resta neste purificar de almas
É tua calma
Em pecadoras curvas dançam tuas lágrimas.