Não aceito o fim
E a tua saudade
castiga devagar,
sem parar,
faz soluçar.
E a tua lembrança
minha noite visita,
esquisita,
infinita.
E a tua recordação
me deixa insegura,
na amargura,
desventura.
E a tua ausência
corrói o meu peito,
e, então, sem jeito,
não aceito o fim.