Na tolerância disfarce o coração
Pra não ser diferente corrija as palavras
Não balize afrontes as tramas dos textos
Encare as coisas célebres, adote o acaso
Tenha na face sinal dos sonhos felizões.
Nunca se cale perante o ávido nos sonhos
Tenha o céu da boca ilimitado as estrelas
Procure boa saída para flerte mal sucedido
No íntimo profundo não caduque o tempo.
Olhe nas palavras cruas as coisas imediatas
Na tolerância do espirito disfarce o coração
Cubra com alinho a poesia nos pensamentos
Viaje no tempo se molde na clareza do amor.
Quem ao contrário do amor se simula sinuoso
Não merece viver entre os sonhos apaixonado
Não cria alegorias para as fantasias no coração
A graça lhe escapa não deixa pingo de saudade.
As palavras estão presas no goela da arrogância
O amor brioso ainda ontem, mexia nu o coração
No uso do verbo acabou-se de uma vez a paixão
Não disse muita coisa, apenas, sibilou bobagens.