Na tolerância disfarce o coração

Pra não ser diferente corrija as palavras

Não balize afrontes as tramas dos textos

Encare as coisas célebres, adote o acaso

Tenha na face sinal dos sonhos felizões.

Nunca se cale perante o ávido nos sonhos

Tenha o céu da boca ilimitado as estrelas

Procure boa saída para flerte mal sucedido

No íntimo profundo não caduque o tempo.

Olhe nas palavras cruas as coisas imediatas

Na tolerância do espirito disfarce o coração

Cubra com alinho a poesia nos pensamentos

Viaje no tempo se molde na clareza do amor.

Quem ao contrário do amor se simula sinuoso

Não merece viver entre os sonhos apaixonado

Não cria alegorias para as fantasias no coração

A graça lhe escapa não deixa pingo de saudade.

As palavras estão presas no goela da arrogância

O amor brioso ainda ontem, mexia nu o coração

No uso do verbo acabou-se de uma vez a paixão

Não disse muita coisa, apenas, sibilou bobagens.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 11/12/2020
Código do texto: T7133362
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