DESTINO SEM FREIO

Sentindo o açoite da idade

e o doce sabor da felicidade

de estar sendo embalado pelo amor

e iluminado pela luz divina

compro a semente na cantina

e no jardim imaginário planto flor

são quase três da madrugada

com a alma encharcada

da ausência do sono

sinto-me um cachorro de rua

vivendo ao clarão da lua

apenas o destino é meu dono

e por falar em destino

desde menino

que perdi a direção

deste carro desgovernado

o que um dia será parado

dentro do tempo e da razão!

escrito as 03:05 hrs., de 10/12/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 10/12/2020
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