Deleite de Amar
És poesia lasciva,
autor do prazer
que embebe
o meu corpo,
alma
& versos.
Sacia a minha gana
ao penetrar
a ânsia
e violar
com carícias
meu íntimo
em malícia.
Nos tempos
de outrora,
concebi ser utopia
tal conexão que,
de tão sublime,
parece divina.
Tua boca acalenta
o desespero
que irrompe
o meu (teu) corpo
inteiro,
de lirismo
& gozo ecoante.
A sinfonia prossegue
mesmo quando a carne
ardorosamente amolece,
pois o Belo não emudece
quando envolto está
no deleite de amar.