Deleite de Amar

És poesia lasciva,

autor do prazer

que embebe

o meu corpo,

alma

& versos.

Sacia a minha gana

ao penetrar

a ânsia

e violar

com carícias

meu íntimo

em malícia.

Nos tempos

de outrora,

concebi ser utopia

tal conexão que,

de tão sublime,

parece divina.

Tua boca acalenta

o desespero

que irrompe

o meu (teu) corpo

inteiro,

de lirismo

& gozo ecoante.

A sinfonia prossegue

mesmo quando a carne

ardorosamente amolece,

pois o Belo não emudece

quando envolto está

no deleite de amar.

Jeane Tertuliano
Enviado por Jeane Tertuliano em 05/12/2020
Código do texto: T7128085
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