Raro...
Raro...
Andar pelas ruas...
Olhar seu cabelo...
Jogado ao ar livre...
Sinto, me liberto...
Com o aperto do seu abraço...
Invisível...
Deixando marcas...
Na minha imaginação...
Perdida entre folhas...
Respingadas de chuvas...
Gotejando um lamento...
Do meu sentimento...
Silenciado!...
Mas sempre apreciado...
E por mim amado...
Raro...
Na luz das estrelas...
Escolhi seu nome...
Entre constelações de paixões...
Na via láctea do amor...
Sua claridade...
Ilumine seu corpo...
Na miscelânea de uma tonalidade...
De carinho...
Misturado com vinho tinto...
No que sinto...
Uma leveza como a rosa...
Do jardim...
Enfeitando seu cabelo com jasmins...
Faz um querubim...
Em seus marfins...
Desfilando diante meus olhos...
Que ardem de esperança...
Na raridade de sua ternura...
Adornando um céu azul...
Repleto de cantos de aves...
Bajulando sua magia meiga...
E ao assim ao final do dia...
A noite é um complemento...
Que envolve sua pele...
De um gosto infinito...
Em ser querido...
E atrevido...
Ao canto da música...
Ao rimar do poeta...
Dizer...
Um raro eu te amo...
Sendo você eterno “amo”...
Chamando-me docemente...
Para seu colo...
Desejando minha eterna presença...