Rainha de espadas
A rainha de espadas, em seu trono de pedra
Senhora de tudo, suas emoções renega
Sentimento mudo, gritos silenciosos
Ela não escuta, dura. Em sua armadura,
O castelo é de gelo. Ela não se entrega
Portões trancados
com os cadeados do medo
Raramente abre uma brecha e quando acontece, logo se fecha
Há um cavaleiro de copas, desavisado
Apaixonado indo em sua direção,
pronto pra ofertar o amor, um tanto imaturo
Galanteador, meio bobo, mas com boa intenção
Já avista a estrutura de gelo, o trono de pedra
Mas e a rainha de espadas, cadê?
Está analisando, muito bem escondida ela observa...
Ele procura, mas não vê ninguém
De repente, ouve o portão ranger, lentamente abre uma fresta,
Com a espada na mão, leva um susto quando o sujeito lhe oferece o coração
Fechou o portão na cara dele, correu para o trono
Se vestiu elegantemente de razão
Fria, gelada...
Pobre cavaleiro de copas. Teve seu coração partido
Pela rainha de espadas.