Quão injusto é o amor
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Quão injusto é o amor
Ele chega repentinamente
Faz sonhar o coração da gente
Faz a alma flutuar
Mas de repente, puf!
Ele parte a voar.

Quão injusto é o amor
Aparece sorrateiramente
Noutro dia se faz ausente
Faz a alma quebrantar
E, de repente, bum!
Um coração a esparramar.

Quão injusto é o amor
Fere o coração da gente
Mesmo assim somos insistentes
Escolhemos sofrer e amar
Mas espere! Opa!
Sempre amantes a sonhar.

Quão injusto é o amor
Mas amar é importante
Para a alma é relevante
Essa vontade de presa sempre estar
Amar ... ah!...
É a esperança que não nos permite parar.
Márcia Lemos
Enviado por Márcia Lemos em 29/11/2020
Código do texto: T7123647
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